Obcecação LVIII
Lembra-me a dor
De um braço mal torcido
História mal contada
A espera do abraço que desejei
Tão diferente da bofetada levada
Quando de ti só esperei
Generosidade
Incomoda-me a simplicidade da aceitação
Revolta-me o sentir-me magoado
Rasga-me o coração este desejo
Que é querer estar errado
Casar-me com a culpa
Lentamente
Hoje, como sempre,
Empurro com a barriga
De olhos bem cerrados
Não vá ver como outrora vi
Acreditar que é Verdade
E no final já curado
(Da dor da bofetada)
Não sobrar mais nada
Do que este silêncio!
(A quem servir a carapuça)
De um braço mal torcido
História mal contada
A espera do abraço que desejei
Tão diferente da bofetada levada
Quando de ti só esperei
Generosidade
Incomoda-me a simplicidade da aceitação
Revolta-me o sentir-me magoado
Rasga-me o coração este desejo
Que é querer estar errado
Casar-me com a culpa
Lentamente
Hoje, como sempre,
Empurro com a barriga
De olhos bem cerrados
Não vá ver como outrora vi
Acreditar que é Verdade
E no final já curado
(Da dor da bofetada)
Não sobrar mais nada
Do que este silêncio!
(A quem servir a carapuça)