Obcecação XLVIII
Não trago às costas
Coisa alguma
Que mereça ser carregada
Nem dores
Nem sofrimentos
Nem dos mais pequenos
Tenho as costas leves
Alargadas por essa imagem tua
Que sei falsa
Que não anima nem conforta
Mas que é bonita
Tenho medos
Vergonha
De ser tão livre
Tão leve
Tão disponível
Aqui
Onde vejo ser carregada
Em ombros fortes levada
A tua tão pesada cruz
Tenho medos
Vergonha
Deste cansaço que me acompanha
Desta tristeza que fere a alma
Desta inveja
De não ter em mim
Nem a luz
Nem a alegria
Dos que chorando
Te carregam
Não trago às costas
Coisa alguma
Que mereça ser carregada
Coisa alguma
Que mereça ser carregada
Nem dores
Nem sofrimentos
Nem dos mais pequenos
Tenho as costas leves
Alargadas por essa imagem tua
Que sei falsa
Que não anima nem conforta
Mas que é bonita
Tenho medos
Vergonha
De ser tão livre
Tão leve
Tão disponível
Aqui
Onde vejo ser carregada
Em ombros fortes levada
A tua tão pesada cruz
Tenho medos
Vergonha
Deste cansaço que me acompanha
Desta tristeza que fere a alma
Desta inveja
De não ter em mim
Nem a luz
Nem a alegria
Dos que chorando
Te carregam
Não trago às costas
Coisa alguma
Que mereça ser carregada
4 Comments:
"Não trago às costas
Coisa alguma
Que mereça ser carregada"
Trazes sim... trazes a responsdabilidade de te melhorares e seres um bom ser humano digno de chegar junto a Deus quando morreres!Foi para isso que Ele carregou a cruz ás costas e morreu por nós e foi por isso que Ele te deu a vida!
Beijinhos em Cristo
"Não trago às costas
Coisa alguma
Que mereça ser carregada"
... andas a escrever bem (adorei a obcecação antes desta)!!! Boa!
P.s: não sei porquê mas não tenho conseguido deixar comments por aqui!
olha, hoje deu!!!
E que bom que é ver-te por aqui Chiquitita (e não só...)!
Baci tanti
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