Ao reencontro...
O que esperar deste reencontro senão um abraço. Aquele abraço.
Sei que vou querer mais, quero sempre mais. Mas vou conter-me. Vou ter de aprender. Porque é mesmo assim: um abraço chega. Não chega apenas, um abraço enche e faz transbordar. Mas tantas vezes não o sinto. Vivo constantemente nesta ansiedade de querer e esqueço-me, esqueço-me sempre, que tudo à minha volta me fala de outra coisa. Então reproduzo, imito. Penso: "de tanto imitar talvez passe a experimentar como realidade que deve ser". Engano-me. Tantas vezes.
Então porque continuo? Porque não me deixo disto e passo a aceitar o que vem e a contentar-me? Ou então porque não contraponho e passo a pedir mais, como convicção?
Porque já experimentei. Porque aquele abraço já chegou. Mais ainda, já me encheu e me fez transbordar. Já me disse tudo. Por isso espero... convictamente.
E agora... sinto-o tão próximo.
Isto foi escrito, óbviamente... ontem :p
2 Comments:
Querido Miguel!!!
Que engraçado ler o que escreveste antes de ires receber o "tal" abraço logo depois de ter lido o teu mail a contares-me o depois!
Tou mesmo contente por ti!!!
Beijinhos
:)
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