Às Pessoas Sensíveis...
Eu, ao contrário, tinha vindo estudar por uma enorme vontade de saber mas sem ter qualquer ideia de que futuro queria seguir. Ou melhor, tinha imensas ideias. O problema era esse: tinha imensas ideias que se atropelavam umas às outras. Um dia o que queria era casar-me, outro dia ser médico, ou jurista, ou professor, ou doutor em teologia, ou clérigo ou, por vezes mesmo, monge. E tudo isto às voltas na minha cabeça, conforme o vento que soprava, ou seja: conforme o que no momento me atraía.
No meio de tudo isto, frequentemente, vinha-me Deus à ideia. Não sei porquê, mas desde miúdo sempre foi assim. Um desejo enorme dele, uma espécie de íman que, para uma pessoa sensível como eu, me deixava por vezes profundamente deliciado e outras profundamente baralhado. Porque uma pessoa sensível como eu tanto é capaz de se deixar levar por arrebates místicos como depois é capaz de se deixar prostrar pelas tentações mais descaradas e pela amarga recordação dos seus pecados passados. Às vezes penso como seria fácil a vida se eu fosse menos sensível mas depois peço perdão a Deus recordando-me das enormes graças que Ele me concedeu, precisamente através da minha sensibilidade. Foram graças sobre graças.
No meio de tudo isto, frequentemente, vinha-me Deus à ideia. Não sei porquê, mas desde miúdo sempre foi assim. Um desejo enorme dele, uma espécie de íman que, para uma pessoa sensível como eu, me deixava por vezes profundamente deliciado e outras profundamente baralhado. Porque uma pessoa sensível como eu tanto é capaz de se deixar levar por arrebates místicos como depois é capaz de se deixar prostrar pelas tentações mais descaradas e pela amarga recordação dos seus pecados passados. Às vezes penso como seria fácil a vida se eu fosse menos sensível mas depois peço perdão a Deus recordando-me das enormes graças que Ele me concedeu, precisamente através da minha sensibilidade. Foram graças sobre graças.
1 Comments:
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