Obcecação XXXI
Deixa-me gritar
Só um bocadinho
Deixa-me acreditar
Que não existes
Que nada disto faz sentido
Que nada vale assim tanto a pena
Deixa-me só
Hoje
Permite que viva
Que chore
A ausência de
Ti
E quando
Fraco
Caído
Destroçado
Só...
Quando morto!
Abraça-me e faz-me querer
Anima-me como só Tu sabes
Faz-Te presente e presença
Em mim
Perdoa-me!
Só um bocadinho
Deixa-me acreditar
Que não existes
Que nada disto faz sentido
Que nada vale assim tanto a pena
Deixa-me só
Hoje
Permite que viva
Que chore
A ausência de
Ti
E quando
Fraco
Caído
Destroçado
Só...
Quando morto!
Abraça-me e faz-me querer
Anima-me como só Tu sabes
Faz-Te presente e presença
Em mim
Perdoa-me!
2 Comments:
Porque é que às vezes queremos pecar só para poder ter a Graça do Perdão, novamente? Medo do tédio? Confunde-se a Paz com o tédio, e então disparatamos. Às vezes sou assim, mas não quero ser e luto contra isso. Não deve ser esse o Caminho! Um abraço e parabéns por pintares tão bem estados de espírito. Se calhar não era isto que querias dizer. Mas a mim, tocou-me assim!
AVC
Não sei até que ponto é um querer pecar... acho que nos fala do primeiro pecado, o do famoso Luzbel... querer ser Deus!
Queremos ser livres e forçamo-nos a acreditar que isso só é possível com a ausência de Deus em nós. Depois, ao vermo-nos pequenos, queremos mais...
Acho que tens razão! Pensar que não queremos pecar (por pecar) é apenas uma ideia com a qual nos sentimos mais confortáveis, um subterfúgio. Que tudo isto resulta de uma falta de Fé, isso é inegável.
Oh Senhor António, andamos muito atentos, oh se andamos :)
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