Ao Infinito...
Lembro-me de ti quando me sento à beira-mar e escuto o silêncio temperado de sal e vento. Tudo é azul à minha frente! Um azul pintado, aqui e além, de um branco que, de imaculado, ganha formas e me lembra como és grande...
Oh! infinito.
Lembro-me de ti quando me passeio e vejo gente, que de igual a mim se diferencia por cores, cheiros, formas. E há tantos. E tão diferentes. E tão iguais a mim. Um claro desafio a uma compreensão que se quer cega e me lembra como és vasto...
Oh! infinito.
Lembro-me de ti quando só, me sinto acompanhado, e penso que nada vale assim tanto a pena. Só tu vales a pena e em ti este nada transforma-se em tudo. Em ti tudo se transforma e se torna maior e vale a pena. Em ti tudo me lembra como és bonito...
Oh! infinito.
Lembro-me de ti quando te chamo, qualquer que seja o nome que te dê. E agora lembro-me que te chamo (também)...
Infinito!
4 Comments:
Eu também me lembro.
Que existo.
Jokas
"Lembro me Ti quando vejo estrelas
Quando o sol brilha no mar
Meu Deus de beleza, da noite e da luz
Quando tenho a certeza
De que tudo me seduz
Só e preciso saber ver
Bem para lá do meu olhar
Para saber que Tu estás
Sempre que eu me consigo dar!"
Bem me parecia que me era bastante familiar... é tão giro, às vezes apanho só os principios ou algumas palavras e fico com elas na cabeça!
Sabes quem escreveu isso?
Acho a música muito gira!!!
Não foi o Pe Nuno... Foi num campo qualquer de Camtil...
Sei tocar e sei cantar... Depois se quiseres ensino-te...
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